A secretária de Estado da Saúde, Rosângela Wyszomirska, afirmou, na manhã desta segunda-feira (14), durante reunião na Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), no bairro do Farol, que o Estado vai convocar agentes de saúde e, possivelmente, agentes comunitários, membros da Defesa Civil e guardas municipais para ajudar a combater o mosquito Aedes aegypti.
Já é uma das medidas adotadas após o decreto de emergência de 180 dias, publicado na última sexta-feira (11), no Diário Oficial do Estado. Ele autoriza a adoção de medidas administrativas emergenciais a fim de que sejam superados os prejuízos causados pela transmissão de doenças pelo mosquito.
"O decreto facilita essas ações e a contratação de pessoas sem concurso público, em caso de necessidade. Ele também proporciona mais agilidade e, mais importante que isso, é a afirmação de que a situação é grave no estado", falou a secretária. A respeito do aumento no número de casos de microcefalia em Alagoas, ela informou que esse número subiu para 102 e ressaltou que é boato de que a doença poderia ser causada por um lote vencido de vacinas.
"Não existe informações científicas e técnicas sobre este assunto. Precisamos ter cuidado com o que é veiculado nas redes sociais. Não estamos escondendo nenhuma informação da população. É o zika vírus quem está provocando esses casos de microcefalia", afirmou a secretária.
O Sertão é a região mais crítica devido à estiagem por causa dos reservatórios de água. Wyszomirska descartou, no entanto, o uso do "fumacê". "Essa época do ano é a ideal para o desenvolvimento das larvas. Não há a necessidade do uso do fumacê nesse momento porque ele não vai ter o efeito esperado. O que precisamos é combater esses focos", explicou.
Agência Alagoas