Fim de papo, pelo menos por enquanto. A câmara de vereadores de Delmiro Gouveia votou ontem o Veto do executivo ao PACOTE DE BONDADES do vereador Edmo de Oliveira.
Como o veto era parcial, a votação teve dois pontos:
- Primeiro os vereadores que votavam pela manutenção do veto ao aumento de capital.
O substitutivo aumentava o capital do duodécimo, e da manutenção das secretarias de saúde e educação. Nesse ponto, a câmara manteve o veto por um placar de 5 a 4.
Votaram favoraveis a manutenção do veto nesse ponto os vereadores, Milton Lisboa, Marcos Costa, Gato, Edmo Oliveira e Henriqueta Cardeal. Contra votaram, Pedro Paulo, Edvaldo Nascimento, Kinho e Geraldo Xavier.
- Segundo ponto foram as subvenções, ou seja a manutenção dos recursos para a construção do Centro de tratamento das pessoas com espectro autista e os recursos para as entidades que trabalham com a criança e o adolescente. Esse ponto foi aprovado por unanimidade.
Entenda o PACOTE DE BONDADES
Vale destacar, que a participação popular foi fundamental para essa conquista, as entidades que trabalham com as crianças e adolescente lotaram o plenário da câmara desde a primeira sessão para discussão e votação do veto.
O Presidente do CMDC, Luiz Ferreira, o Padre José Aparecido acompanharam desde o inicio as discussões, e procuraram juntos com os representantes das entidades sensibilizar os vereadores da bancada.
Os pais com filhos com espectro autista, também tiveram atuação determinante, pois, a construção do centro era algo previsto ainda no orçamento de 2015.
E, pela primeira vez, os vereadores de oposição, Pedro Paulo (PT), Geraldo Xavier (PRTB), Kinho (PRP) e Edvaldo Nascimento (PCdoB) estiveram unidos, lutando para que o PACOTE DE BONDADES fosse mantido.
Não podemos esquecer a atuação do vereador Edmo de Oliveira que teve a iniciativa de fazer o substitutivo e destinar recursos para as áreas citadas. E os vereadores da bancada que procuraram ouvir as entidades e manter as subvenções.
Afinal,
Fica evidente que a participação popular pode mudar muita coisa.
Bom, vale lembrar que esse assunto pode não terminar por aqui. Próxima semana poderemos ter um segundo tempo.
Por Ferreira Delmiro