Luciano Barbosa sobre Escola Livre: “Ilegítimo e inconstitucional”

Partiu de um surpreendente secretário de Educação, Luciano Barbosa, a posição contrária mais poderosa- até agora- dentro do Governo Renan Filho (PMDB) sobre o projeto Escola Livre, aprovado por unanimidade pela Assembleia Legislativa, e que tenta transformar professores em agentes neutros em sala de aula, podendo criminalizá-los acaso mostrem suas opiniões sobre temas como política e religião aos alunos.
São seis curtas páginas de um parecer duro- entregue a Renan Filho. Luciano- através da Superintendência de Políticas Educacionais, da SEE- chega a usar o exemplo de Galileu Galilei, o famoso cientista italiano condenado à morte pela Inquisição em plena Idade Média poque dizia que a Terra girava ao redor do sol.
Galileu escapou da condenação após negar a teoria.
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  Segue mais adiante. Diz que o projeto votado pela Assembleia é mais invasivo na sala de aula que a própria reformulação na educação durante a ditadura militar, que não ousou- diz Luciano- intervir nos conteúdos ou no dito e não dito na sala.

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A resposta agora cabe a Renan Filho- que pode vetar ou aprovar o Escola Livre.
Por Odilon Rios/reportermaceio.com.br