Renan deve mexer em cinco secretarias

O governo de Alagoas criou um sistema de avaliação com notas para o desempenho do secretariado. O resultado das avaliações é reservado ao governador Renan Filho (PMDB) e assessores muito próximos estão impedidos de vazar as avaliações. As secretarias que foram deficitárias, não atingiram as metas do governo e não têm soluções eficientes para suportar a crise econômica para 2016, podem ser absorvidas por outras pastas ou terão a equipe reformulada.

O próprio governador Renan Filho recomendou aos secretários com dificuldades em cumprir metas para promoverem mudanças nas equipas e criarem soluções para as pastas deficitárias. Eles têm até o início de março para reverter a situação.

Nos bastidores do Palácio do Governo, os comentários dão conta de que os melhores desempenhos até agora foram das Secretarias de Segurança Pública; Agricultura, Pesca e Aquicultura; Fazenda; Trabalho e Emprego; Planejamento, Gestão e Patrimônio. Os titulares destas pastas devem ser mantidos nos cargos ou podem ser deslocados para pastas que apresentam resultados pífios para os objetivos do governo.

As avaliações com notas abaixo das expectativas, segundo bastidores, foram nas secretarias de Ciência, Tecnologia e Inovação; Assistência e Desenvolvimento Social; Esporte, Lazer e Juventude; Desenvolvimento Econômico e Turismo; e Saúde. Os estudos para a reformulação das pastas e das equipes estão em curso desde o início do ano. Mas tudo é feito discretamente.

Algumas pastas têm causados constrangimentos ao governo e os titulares são rejeitados pelos setores que representam. Um delas é a da Cultura. No entanto, não há perspectivas de mudanças a curto prazo. A secretaria Melina Freitas é considerada como uma integrante forte do governo e prestigiada por Renan Filho.

Na última reunião da equipe, no dia 29 de dezembro, o governador Renan Filho fez um balanço positivo dos auxiliares. Porém, deixou transparecer que alguns setores precisavam reagir para atender às expectativas de mudança. Cobrou energia, criatividade e projetos para tornar as pastas superavitárias. “A gente não pode dar prejuízo”, pregava o governador para os auxiliares.

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