O ano letivo (2015) para os
alunos da rede municipal ainda não acabou. Resultado de uma greve legitima dos
profissionais da educação, não apenas pelo cumprimento do Piso Nacional, como
também, por melhores condições de trabalho.
No entanto, agora em 2016, a
sociedade precisa de um parecer dos três envolvidos diretamente, SINTEAL, GOVERNO
MUNICIPAL E A CÂMARA DE VEREADORES.
Fechado o ano de 2015, o que os números
apontam? Era possível o reajuste? Quem estava com a razão.
Vamos lá
O
SINTEAL em assembleia mostrou por A+B que os recursos que
entrariam durante o ano de 2015 davam plenas condições ao GOVERNO MUNICIPAL de
aplicar o reajuste de acordo com o PISO NACIONAL, 13.1%.
Os levantamentos foram
feitos com base nos recursos que já tinham sido repassados ao município e nas
previsões do que deveria entrar até o final do ano de 2015.
A Câmara de vereadores por meio do Presidente Valdo Sandes, seguiu a
mesma linha do SINTEAL, o presidente deixou claro em discurso na tribuna da
câmara diante dos professores, na impressa local que o município tinha condições de aplicar o PISO
NACIONAL.
Valdo também se valeu dos
números, valores que já estavam na conta e o previsto para o restante do ano.
O Governo municipal disse que não tinha condições de conceder os
13,1%, que os recursos que entrariam no ano de 2015 não seria suficiente.
A proposta inicial foi 6,5%.
Depois, 4%, e fechou o ano concedendo 0,0 %
Três posicionamentos, que
culminou com mais de 40 dias de greve na rede municipal, atraso do ano letivo.
Encerrado o ano de 2015, quem
estava falando a verdade? Agora com os valores exatos de tudo que entrou no ano
de 2015, o município tinha ou não tinha condições de aplicar o reajuste de
13,01%?
O resultado final das contas
de 2015 respaldam qual posicionamento, quais palavras, do SINTEAL, do GOVERNO
ou da CÂMARA?
Como uma negociação sai de
6,5%, depois 4% e fecham o ano com 0,0%.
Acredito que como se trata
de três instituições que pregam transparência, está na hora de apresentarem as
contas de 2015 para a sociedade delmirense.
Com a palavra SINTEAL,
GOVERNO MUNICIPAL e a CÂMARA DE VEREADORES.