O envolvimento de marqueteiros políticos em grandes escândalos no país tem sido cada vez mais frequente.
Mensalão dos tucanos, mensalão do PT e agora o caso do “Ministro da Propaganda”, denominação dada por maldade ou por ignorância a João Santana (foi como Goebbels ficou conhecido na Alemanha nazista).
Fato é que esses personagens da “modernidade” cresceram no vazio cada vez mais profundo de ideias políticas e de lideranças com algum conteúdo.
Eles, os tais marqueteiros, se tornaram “guias espirituais” indispensáveis a governantes e parlamentares que nada falam sem que antes os ouçam, com suas palavras mágicas a seduzir os incautos.
Mais do que um fenômeno da modernidade, os marqueteiros políticos são um sinal do empobrecimento de uma atividade essencial às sociedades humanas.
É de se imaginar que alguns dirigentes públicos tenham na cabeceira da cama uma foto do seu marqueteiro de plantão, a quem dedicam suas preces noturnas e/ou matinais.
A questão da grana suja?
Isso fica com a polícia.
Por Ricardo Mota/ tnh1.com.br