Um inquérito civil instaurado nesta quarta-feira (24) pelo Ministério Público Estadual (MPE) vai investigar supostos atos de improbidade administrativa praticados pelo prefeito de Ouro Branco, Atevaldo Cabral Silva, no exercício do mandato.
O gestor é acusado de descarte irregular de livros didáticos, da "inaplicação" de recursos do Ministério do Turismo, da falta de repasse ao instituto de previdência do município, de contratação ilegal com membros do Legislativo, da contratação irregular de servidores, de nepotismo e fraudes em processos de licitação.
A investigação tem como base denúncias de integrantes da Câmara de Vereadores de Ouro Branco.
O promotor de Justiça Mário Augusto Soares Martins solicitou a coleta de documentos e certidões; perícias; inspeções; encaminhamento de ofício ao Ministério Público Federal (MPF) ao Ministério da Previdência Social, para que apure a aplicação de recursos federais; e comprovante de repasses para o instituto de previdência municipal.
Além disso, o MPE pediu cópia do ato de nomeação ou imediata exoneração de 37 servidores supostamente parentes do prefeito.
Também foi solicitado ao presidente da Câmara de Vereadores do município, pedindo cópia da Lei Orgânica e Regimento Interno da Casa, para apurar possível impedimento de vereador contratar com o Executivo.
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