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Alagoas lidera perda de postos de trabalho no mês de abril

O estado de Alagoas lidera a perda de empregos com carteira assinada no mês de abril deste ano, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta terça-feira (16), pelo Ministério do Trabalho. Nacionalmente, o Caged constatou que o Brasil voltou a gerar empregos.

De acordo com o levantamento, Alagoas lidera a diminuição na geração de empregos, com 4.008 postos a menos, devido à retração do setor da Indústria de Transformação, concentrada pelo setor da cana de açúcar. Em seguida, figura o estado do Rio Grande do Sul (-3.404), seguido do Rio de Janeiro, com  2.554 postos negativos. 

Já o setor de transformação, com 3.404 pontos negativos, também representou perda significativa em Alagoas. Mas quem mais demitiu trabalhadores no estado foi a agropecuária, com 235 demissões, seguida pelos setores de serviços, com 194, e de Serviços Industriais de Utilidade Pública, com 74 postos a menos. 

Pelo levantamento do Caged, apenas a administração pública criou vagas em Alagoas, com quatro postos. 

Brasil

Apesar do resultado positivo no mês passado, os dados do governo mostram que, no acumulado de janeiro a abril, houve o fechamento de 933 vagas com carteira assinada no país. Mesmo negativo, este foi o melhor resultado para o período desde 2014 - quando 458 mil vagas formais foram abertas.

Nos quatro primeiros meses de 2015 e de 2016, respectivamente, foram fechados 137 mil e 358 mil empregos com carteira assinada.

Já os números de criação de empregos formais do primeiro quadrimestre, e de igual período dos últimos anos, foram ajustados para incorporar as informações enviadas pelas empresas fora do prazo, nos meses de janeiro e março. Os dados de abril ainda são considerados sem ajuste.

O Ministério do Trabalho informou também que, nos últimos doze meses, foi registrada a demissão de 969.896 trabalhadores com carteira assinada. Com isso, o total de trabalhadores empregados no país, com carteira assinada, somou 38,31 milhões de pessoas em abril deste ano, contra 39,28 milhões no mesmo mês do ano passado.


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