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Partidos e sindicatos marcam protesto para hoje para pedir saída de Temer



Diversos membros de partidos de esquerda e movimentos sociais vão se reunir para mais um protesto contra o Governo Temer, na tarde desta quinta-feira (18), na Praça Deodoro, no centro de Maceió. A principal pauta reivindicatória é a saída do presidente da República, alvo de delações de empresários da empresa JBS. Temer foi gravado dando aval para comprar o silêncio do deputado cassado e ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ). 

Por telefone, o professor e diretor estadual da Unidade Popular (UP), Magno Francisco, explicou que a repercussão política registrada ontem propiciou a convocação do protesto, que deve contar com lideranças e membros da UP, do PCB, do PSol e outras legendas, além de entidades sindicais ligadas aos trabalhadores. 

"Com os últimos acontecimentos, resolvemos organizar este manifesto a partir de um diálogo. Achamos que o momento atual exige da classe trabalhadora que se posicione. Precisamos derrubar Temer de forma imediata, pois um processo não pode ficar refém de uma decisão do Congresso", comentou Magno. 

Conforme ressaltou Magno, a greve geral do dia 28 de abril mobilizou 40 milhões de pessoas nas ruas, sendo um marco importante na história do país. "Com este grande manifesto, fomos impulsionados a agir mais, pois já tínhamos convicção de que este governo, diferente do que se propôs, escancarou a corrupção no Brasil, onde grandes empresas passaram a mandar no país através da compra de governantes". 

O protesto está marcado para hoje, às 16h, na Praça Deodoro, no Centro. Ainda não se tem detalhes sobre o percurso do manifesto, mas sabe-se que diversas pautas ligadas aos partidos e sindicatos serão debatidas junto aos trabalhadores. O manifesto também acontece em algumas capitais do país. "Amanhã, deve haver uma assembleia popular para vermos os resultados e dialogar mais uma vez com a sociedade", disse Magno. 

MARCHA 

Por sua vez, no próximo dia 24, haverá uma marcha a Brasília, onde os trabalhadores devem ocupar o Congresso Nacional. Na concepção do professor, "o Governo Temer se tornou insustentável". "Não tem força política para conduzir programas governamentais, pois atende, somente, a interesses de banqueiros e capitalistas", reforçou o militantes. 


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