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Passageiros reclamam de superlotação em vans e denunciam conivência de agentes


Passageiros do transporte intermunicipal denunciam cobrança de propina no valor de R$ 20 nas blitze feitas pelos fiscais da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Alagoas (Arsal). A propina é cobrada a veículos que atuam nos transportes complementares por excederem o número de passageiros em pé. A penalidade para este tipo de infração seria a aplicação da multa no valor de R$ 333,41.
Nesta segunda-feira (15), no trecho da BR-104, próximo ao conjunto Eustáquio Gomes, no bairro Cidade Universitária, agentes de trânsito da Arsal, em parceria com o Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual da Polícia Militar (BPRv), foram filmados no momento em que a cobrança indevida estava ocorrendo. Ao perceberem a situação, os agentes decidiram notificar a condução de maneira correta, mandaram os passageiros que estavam em pé desembarcarem e o veículo seguiu viagem.
Passageiros foram obrigados a descer de van nesta segunda-feira
FOTO: CORTESIA À GAZETAWEB




















"Diariamente ando nesses veículos e uma situação como a de hoje, ao mandarem a gente descer, nunca aconteceu. Todos os agentes da Arsal fazem essa cobrança, isso é o valor do café da manhã e do almoço deles", denuncia Ivan Silva.
"Acabei de descer de uma van pelo fato de eles terem sidos flagrados em filmagem, mas agora mesmo está passando outra condução lotada, essa deve ter sido parada por eles e devem ter cobrado o valor incorreto, todo dia isso acontece", informou a passageira Maria Alves.
Mulher anda em pé com criança no colo por causa da superlotação
FOTO: CORTESIA À GAZETAWEB




















Os veículos que compõem o transporte complementar são vans e micro-ônibus, que comportam, em média, 23 passageiros sentados. Segundo a regulamentação da Arsal, para estes transportes, é permitida a presença de, no máximo, oito passageiros em pé.
A Arsal é o órgão responsável pelo serviço público de passageiros intermunicipal em Alagoas. Cabe a ela autorizar a licitação e concessão de novos veículos. Atualmente, cerca de 1.200 conduções do transporte complementar atendem a todo o estado. Porém, passageiros alegam que o número de transporte não é o suficiente.
Ao perceber que estava sendo filmado, agentes aplicaram a pena correta e mandaram passageiros descer do veículo lotado
FOTO: CORTESIA À GAZETAWEB

"É certo que a regulamentação das vans aponte um número máximo de passageiros a ser transportado. O problema é que a frota de veículos não cresce. Hoje mesmo vários transportes passaram por mim e não pararam, pois estavam lotados. Resultado: cheguei 1h40 minutos atrasada no trabalho", contou a passageira Vanessa de Oliveira.
Diariamente, em horários de pico, a Arsal faz blitze nos trechos da BR-104, próximo ao Eustáquio Gomes; no Terminal Rodoviário de Maceió; na AL-101 Sul, no Trevo do Polo; na BR-316, em Satuba; e na AL-101 Norte, próximo à Asplana.
Em nota, a assessoria de imprensa informou que a Arsal não tem conhecimento das cobranças indevidas nas blitze e informou que a prática deve ser denunciada à ouvidoria da instituição, por meio do telefone 0800-284-0429.
Fonte gazetaweb.com