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Seris abre investigação para apurar vazamento de foto de Celso Luiz preso

Resultado de imagem para celso luizA Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) abriu um procedimento de investigação para apurar as circunstâncias que resultaram no "vazamento" do registro fotográfico feito do ex-presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas, Celso Luiz, no instante em que o ex-prefeito de Canapi deu entrada no sistema prisional alagoano. Ele foi preso em casa pela Polícia Federal na última sexta-feira, acusado de obstruir investigação que apura o desvio de R$ 17 milhões dos cofres da Prefeitura de Canapi, no Sertão alagoano. 

De acordo com o assessoria da Seris, o procedimento de investigação foi aberto assim que a direção do Sistema Prisional tomou conhecimento da foto do político, que vazou nas redes sociais. Conforme as normas de conduta da Seris, todo preso que dá entrada numa unidade do sistema passa pelo mesmo procedimento: corte do cabelo e confecção de uma ficha criminal, descrevendo as acusações que pesam contra o preso. 

Na imagem, Celo Luiz aparece de cabeça raspada e com a camisa padrão utilizada por todo e qualquer reeducando. O ex-deputado está preso em uma ala especial no Presídio Cyridião Durval, distante das alas ocupadas por membros de facções criminosas. Na mesma ala se encontram os ex-secretários municipais e o ex-vice-prefeito Genaldo Vieira, mais conhecido como "Vieira do Povão", todos presos na mesma operação da PF. 

Caso seja identificado, o servidor responsável pelo vazamento da foto será punido administrativamente, podendo também responder criminalmente por divulgar, sem autorização, a imagem de Celso Luiz.

Corrupção

A ação deflagrada pela Polícia Federal e que resultou na prisão dos quatro teve o objetivo de desarticular uma organização criminosa responsável por um prejuízo que chega a R$ 17 milhões, dinheiro oriundo do antigo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) e de outros programas do governo federal na área de educação, que foi depositado pela União nas contas da prefeitura de Canapi, entre 2015 e 2016.

Além dos desvios que foram apurados na primeira fase da operação policial, constatou-se a continuidade das ações criminosas a cargo do grupo, a partir da liberação de valores remanescentes do fundo nos últimos dias da gestão do ex-prefeito Celso Luiz, o qual assumira a gestão da cidade após afastamento do seu antecessor, determinado judicialmente.


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