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Fisioterapia acelera recuperação de pacientes graves

Trabalho de fisioterapia no HGE com pacientes graves tem sido fundamental na recuperação

Fonte: Agência Alagoas

Um derrame pleural levou Quézia Nascimento dos Santos, de 37 anos, para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Geral do Estado (HGE) onde, com o auxílio dos profissionais da fisioterapia, se recuperou do estado mais crítico do tratamento. A terapêutica do serviço na UTI visa à recuperação da saúde do paciente e sua reintegração à vida na sociedade com melhores condições de funcionalidade.
 Daniela Moura, uma das fisioterapeutas responsáveis pela área pulmonar na UTI do hospital, explicou que o profissional atua na prevenção de complicações pulmonares, gerenciamento da ventilação mecânica, desmame ventilatório junto à equipe médica, fortalecimento muscular respiratório e na prevenção e reabilitação da fraqueza muscular adquirida na UTI.
 “Trabalhamos a expansão pulmonar do paciente, assim como realizamos terapia de higiene brônquica e, após a estabilidade hemodinâmica e respiratória, fazemos o desmame ventilatório e posterior, extubação”, contou.
 O caso de Quézia, que procurou a unidade de saúde para tratar os sintomas de uma infecção urinária e acabou descobrindo o derrame pleural que, possivelmente, desenvolveu-se devido a uma pneumonia, foi publicado em uma revista científica. Ela recebeu alta da UTI após cinco dias da extubação e início dos exercícios.
Daniela contou que Quézia apresentou uma dificuldade na retirada do equipamento que auxilia a respiração na UTI (desmame do ventilador) por ter redução da capacidade pulmonar. “Realizamos todo o processo de desmame e extubação com ela sentada. Nos dias seguintes já iniciamos a reabilitação física e pulmonar que constou de exercícios de fortalecimento muscular, ergometria e caminhadas. Tudo realizado na UTI”, destacou a profissional.
 Como Quézia, que já se recupera em um leito de enfermaria, José Izael da Silva (19 anos) vem passando pelo processo de recuperação. “Com insuficiência renal, ele apresentou deficiência respiratória e edema agudo pulmonar. Paciente grave! Hoje já respira espontaneamente e realiza fisioterapia motora para prevenção de fraquezas e contraturas musculares, sucesso no nosso tratamento”, comentou a fisioterapeuta Bruna Dâmaso, responsável pela área motora na UTI do hospital.