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Enem: Estudantes intensificam as batalhas pelo conhecimento por êxito nas provas


O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), principal forma de ingresso nas universidades públicas brasileiras, está se aproximando. Em Alagoas, 88 mil pessoas farão as provas nos dias 4 e 11 de novembro. De acordo com coordenação estadual do exame, cerca de 6 mil pessoas estão envolvidas na aplicação do exame em mais de 300 pontos espalhados pelo estado.  

Apesar do nervosismo, os candidatos precisam estar atentos com os itens obrigatórios no dia da prova: documento identificação original com foto, caneta estereográfica transparente na cor preta e, é claro, a pontualidade. Para não confundir os candidatos este ano, o governo federal decidiu adiar o início do horário de verão para o dia 18 de novembro. 

"No dia da prova, não é obrigatório levar o cartão de confirmação de inscrição, é mais para a localização do candidato. É preciso lembrar que celulares não permitidos dentro das salas, por tanto, aplicativos como e-títulos e o que substitui o RG, não serão levados em conta", explicou Rosário Marques, coordenadora estadual do exame.  

Este ano, a prova que reúne conteúdos de ciências da natureza e matemática terá 30 minutos a mais de duração. O que significa que estudantes terão cinco horas para fazer a prova no segundo dia e cinco horas e meia no primeiro dia. 

Além disso, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) retirou do edital o item que determinava que a redação que desrespeitasse os direitos humanos teria nota zero. No ano passado, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região determinou a suspensão da regra que previa a anulação da redação que violasse os direitos humanos. 

Preparação e ansiedade 

Com a proximidade das provas, muitos estudantes mudam drasticamente rotina de estudos. Alguns resolvem revisar todos conteúdos, outros desaceleram o ritmo. Para Luan Santos, estudante de um cursinho preparatório no bairro do Farol, é hora de praticar com exercícios e treinar redação. "Estou confiante, me preparo há três anos para isso. Tento sempre controlar em relação a ansiedade. No dia anterior a prova, vou sair com meus amigos e ter um boa noite de sono", disse. 

O exame tem um peso a mais para aquelas pessoas que já acabaram o ensino médio. A estudante Dhandara Evelyn de Lima, de 17 anos, deseja passar em medicina e, mesmo nova, sente a pressão de ver os amigos cursando ensino superior.

"Na do ensino médio, eu estudava só para escola e não para o Enem. Tem coisas que estudei no cursinho que nunca havia estudado n escola, a maioria delas não prepara bem. Em redação, por exemplo, aprendi a fazer com o cursinho.  Na verdade, aprendi a estudar depois que saí da escola", contou.  

O coordenador do Marcelo Cursos, professor Marcílio Bastos, conta que é preciso ter atenção com os estudantes e que recebe, constantemente, alunos desabando em choro na sala dele. "Trazemos psicólogos para conversar com eles sobre a ansiedade. Às vezes os pais pressionam demais. Já chamei alguns para conversar e aconselhei a pegarem leve com leves", explicou o docente.  

Marcílio Bastos, que também é professor de redação da unidade de ensino, diz que aconselham aos estudantes sempre estarem atentados aos sites de notícias e ter cuidado com fake news. "Nós apostamos que a redação pode ter o tema ligado a diversidade ou racismo, por causa do clima das eleições. Também acreditamos em pós-verdade e na questão animal". 

Por: Gazeta Web