Segundo as investigações, dono de lava jato planejou o crime juntamente com o genro; os dois tinham dívidas com a vítima. Corpo da vítima foi encontrado incinerado dentro de uma espécie de cisterna.
O Ministério Público do Estado de Alagoas pediu as prisões preventivas de Bruno Barbosa Vilar e José Henrique Queiroz Barbosa, ambos acusados de assassinar Gilmário Alencar dos Santos, que estava desaparecido desde a última quarta-feira (24), em Olho D’Água das Flores
Segundo o MP, os dois tentaram forjar o sequestro de Gilmario,. O homicídio qualificado foi praticado porque Henrique não queria pagar uma dívida contraída por ele e seu genro, junto a vítima, no valor de R$ 16 mil.
Para justificar o pedido de conversão da prisão em flagrante em preventiva, o promotor de Justiça Kleytionne Pereira Sousa classificou o ilícito penal como “barbaridade”.
“Inicialmente, cumpre registrar o quão bárbaro foi o crime cometido e o quão fútil e torpe foram os motivos que levaram os flagrados a praticá-lo”, disse ele, ao se referir a prática criminosa, uma vez que os próprios autores confessaram o assassinato e contaram à polícia os detalhes do fato.
Segundo o promotor, a Deic alegou que desconfiou de Henrique Queiroz e do genro dele, conhecido como “Lula”, porque houve contradição em seus depoimentos quando a polícia chegou ao lavo jato de propriedade de Henrique, onde a vítima foi para cobrar a dívida.
Foi lá que Gilmário foi rendido e asfixiado até a morte, tendo sido jogado depois na carroceria do veículo Fiorino, pertencente ao dono daquele estabelecimento. No entanto, para tentar simular um sequestro, Henrique teria levado o carro da vítima para o município de Arapiraca, tendo o abandonado em um posto de combustíveis.
Henrique, Caetano e Bruno (esses dois últimos, funcionários do lava jato), foram até uma propriedade da família de Henrique, na zona rural de Olho D’Água das Flores, e teriam jogado Gilmário “dentro de uma espécie de cisterna, onde foi carbonizado”.
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