Com apoio da Semudh, Estado sedia pela 1ª vez Campeonato Brasileiro de Voleibol Sentado Feminino

 

Cinco clubes de diferentes estados estão na corrida pelo prêmio, incluindo jogadoras da seleção brasileira no esporte

 Bruno Levy


Bruno Levy / Ascom Semudh

Organizado pela Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes (CBVD), em parceria com a Secretaria da Mulher e dos Direitos Humanos (Semudh), o Campeonato Brasileiro de Voleibol Sentado Feminino acontece pela primeira vez em Alagoas, entre os dias 20 a 23 de junho, no pátio do Maceió Shopping, no bairro de Mangabeiras.

 

Cinco clubes de diferentes estados estão na corrida pelo prêmio, incluindo jogadoras da seleção brasileira no esporte. Para o técnico da Associação Atlética Anthares e que representa Alagoas no Campeonato, capitão Marcelo Gualberto, a realização do evento no estado representa dever cumprido.

 

"Queríamos trazer a competição desde antes da pandemia, mas com tudo que aconteceu, ficou complicado. Agora foi o momento certo de trazer o evento e fazê-lo acontecer, ainda mais dentro de um shopping que possui movimentação intensa, provocante o interesse do público", disse Marcelo.

 

Adalberto Castro, coordenador de competições da CBVD, endossa as palavras de Marcelo e convida a presença de populares para acompanhar o evento. "A gente quer a presença das pessoas aqui no shopping para dar força e incentivar a prática do esporte. O voleibol sentado feminino brasileiro é, de longe, o melhor do mundo. É a primeira vez que estamos aqui, muito aconchegante e está sendo uma experiência incrível", afirmou Adalberto.

 

Da Seleção

Uma das atletas que compete pelo Estado de Santa Catarina, Marciana Seiler Piske, e que também faz parte da seleção feminina de vôlei sentado, ficou muito feliz em vir a Alagoas também pela primeira vez.

 

"É um prazer participar do campeonato brasileiro ainda mais em uma cidade como Maceió, cheia de atrações turísticas. A gente aqui tenta aprender, levar novas ideias. Estou na expectativa de melhorar, de crescer profissionalmente, mas, acima de tudo, isso me faz bem e me sinto incluída", acredita a paratleta.

 

E essa inclusão é a receita certa para que as pessoas com deficiência se sintam mais dispostas a realizar atividades. "O esporte agrega e acolhe. No final, não vai importar quem levou a taça: todas venceram. A Semudh está sempre à disposição para quem precisa e o apoio das instituições públicas e privadas tem sido fundamental para a inclusão destas pessoas por meio da prática do esporte", explicou o superintendente de Políticas para os Direitos da Pessoa com Deficiência, Humberto Santos.

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