Projeto Lagos do São Francisco leva capacitação a agricultores



Fazer diferença na vida das pessoas é sempre uma prioridade da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf). Atenta às necessidades das populações que moram no entorno de suas barragens, a Companhia investe no Projeto Lagos do São Francisco, organizado em parceria com a Embrapa Semiárido.


Com investimento de R$ 5,9 milhões do BNDES, a iniciativa objetiva estimular o desenvolvimento sustentável de comunidades rurais dos estados do Nordeste de Alagoas, Bahia, Pernambuco e Sergipe, e vai beneficiar quatro mil agricultores.

Entre as ações do projeto estão palestras de capacitação sobre manejo da cultura, pragas, doenças e fertirrigação, visitas de campo e orientações sobre custos e comercialização, distribuição de equipamentos, mudas e materiais técnicos para auxiliar as famílias no processo produtivo.

Os planos de ação refletem a diversidade agrícola, econômica e ambiental da região, incluindo atividades como produção de mel, frutas, hortaliças, criação animal, além de ações de preservação ambiental, recuperação de mata ciliar, entre outros.

Para o produtor de limão e tangerina, Miguel Feitosa Júnior, a iniciativa trouxe mudança de vida e uma esperança de recomeço para o homem do campo. “É uma oportunidade de aprendizado técnico e nos permite realizar o sonho de comercializar os nossos produtos no mercado local", afirma.

Por meio do projeto ainda são instalados Campos de Aprendizagem Tecnológica, com o objetivo de treinar os agricultores sobre manejo adequado da irrigação, solo, espaçamento, tratos culturais, práticas de podas e uso racional de insumos (fertilizantes e defensivos agrícolas).

“Ao promover ações de pesquisa, desenvolvimento e transferência de tecnologias e de capacitação de técnicos, estudantes e produtores agrícolas, o projeto foca na melhoria de renda e qualidade de vida dos moradores da região. Além disso, esse trabalho tem a capacidade de incentivar inúmeros projetos de pesquisas acadêmicas, sendo uma importante oportunidade de intercâmbio de experiências e saberes entre pesquisadores e estudantes, de desenvolver trabalhos técnicos e de aprender no campo, com os pequenos agricultores e técnicos da Embrapa”, explica Cecília Sotero, gerente da área de Responsabilidade Social Empresarial da Chesf.

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