Uma hora após o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovar a resolução que exige, com urgência, uma pausa no conflito que acontece no Oriente Médio, Israel anunciou que não cumprirá a medida.
Nesta quinta-feira (16), o Exército de Israel prosseguiu com a operação no principal hospital de Gaza, onde afirma que o grupo Hamas esconde um posto de comando militar estratégico, apesar das críticas e da preocupação internacional com os civis que estão refugiados no local.
A reunião desta quarta-feira (15) na ONU aprovou o texto sugerido por Malta, para que corredores humanitários sejam montados em toda a Faixa de Gaza. Durante a discussão, o embaixador de Israel não esteve presente. A resolução pede ainda que os reféns israelenses sob o controle do grupo Hamas sejam liberados.
Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores do país disse que rejeita o texto apresentado e neste momento um cessar-fogo não pode ser realizado por conta dos 240 reféns que estão na Faixa de Gaza. O embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, afirmou que a resolução é “desconectada da realidade” e “não tem sentido”.
Pelas regras da ONU, uma resolução do Conselho tem poder vinculante. No entanto, Israel coleciona violações a decisões do colegiado.
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