A advogada da mulher que acusa o brasileiro Daniel Alves de agressão sexual na boarte Sutton, em dezembro do ano passado, enviou à Justiça Espanhola, nesta terça-feira, um pedido de 12 anos de prisão ao jogador, em caso de condenação. Essa é a pena máxima para crimes de estupro no país. As informações são da agência Europa Press.
Agora, a defesa de Daniel Alves tem cinco dias úteis para apresentar um documento final à Audiência de Barcelona. Após o envio e com toda a documentação em mãos, a corte definirá uma data para o julgamento, que deve acontecer nos primeiros meses de 2024, segundo o site UOL.
A pena, porém, pode ser reduzida pela metade, pois Daniel Alves pagou 150 mil euros (cerca de R$ 800 mil, na cotação atual) à Justiça para que, caso seja condenado, o tempo de prisão seja diminuído. A defesa da mulher não concorda com o pagamento dessa multa, mas é um procedimento legal da Justiça Espanhola, que não há como negar.
Vale lembrar que o Ministério Público da Espanha pediu que Daniel Alves seja condenado a nove anos de prisão por estuprar a jovem de 23 anos. O jogador está preso numa penitenciária da cidade desde janeiro, quando foi prestar esclarecimentos à polícia sobre o caso.
De acordo com a agência EFE, a acusação também pede que o atleta seja obrigado a pagar uma indenização de 150 mil euros (equivalente a mais de R$ 797 mil) à vítima. A jovem, que havia rejeitado o valor proposto por danos, quando ainda não tinha conhecimento de “todas as consequências do crime” em sua saúde, resolveu voltar atrás e aceitar o montante.
Desde que foi detido pela polícia espanhola, no dia 20 de janeiro, o jogador já mudou seu depoimento várias vezes, chegando a alegar, inicialmente, que não conhecia a jovem. Depois de ser demitido por justa causa pelo Pumas, time mexicano que defendia, o lateral também passou a viver uma crise no relacionamento com a modelo Joana Sanz.
No mês passado, o Tribunal de Barcelona decidiu enviar o brasileiro a julgamento pelo crime de agressão sexual. A justiça espanhola confirmou a ordem que o instrutor emitiu ao final da investigação contra o atleta. A defesa do brasileiro, no entanto, tentava negociar um acordo para que isso não fosse necessário.
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