Mauro Cid diz em áudio que foi pressionado em depoimento a PF e critica Moraes

 


 

Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou, em áudios divulgados pela revista Veja, que teria sido coagido em depoimento da delação. De acordo com ele, a Polícia Federal tem uma narrativa pronta nas investigações. O tenente-coronel também critica o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, dizendo que o magistrado tem poderes absolutos para mandar prender ou soltar alguém quando for do seu desejo. 

“Não vai adiantar. Não adianta. Você pode falar o que você quiser. Eu vou dizer pelo que eu senti: eles já estão com a narrativa pronta deles, é só fechar. E eles querem o máximo possível de gente para confirmar a narrativa deles. É isso que eles querem”, afirma Cid em aúdio.

 "Eles são a lei agora. A lei já acabou há muito tempo, a lei é eles. Eles são a lei. O Alexandre de Moraes é a lei. Ele prende, ele solta quando quiser, como ele quiser, com Ministério Público, sem Ministério Público, com acusação, sem acusação", acrescentou.

A revista Veja não divulgou como obteve os áudios. A gravação teria sido feita durante uma conversa entre Cid e um interlocutor em algum momento depois de 11 de março de 2024, quando o ex-ajudante prestou depoimento para a Polícia Federal.Não é revelado o nome do interlocutor. 

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