A tal vaquinha virtual da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) já lhe rendeu R$ 759, 213 mil.
Em menos de 20 dias, onze mil e 300 pessoas fizeram doações entre dez reais e cinco mil reais para a campanha Jornada da Democracia, inventada por duas amigas da petista, para que ela possa continuar a viajar pelo Brasil denunciando o “golpe” e fazendo oposição ao governo interino de Michel Temer.
A meta era arrecadar R$ 500 mil, porém, até agosto, estimativa para a campanha ser encerrada, a tendência é dobrar esse valor.
Mas não é só na mobilização das ruas que Dilma trabalha para retomar seu mandato. Segundo a Coluna Painel, da Folha de São Paulo desta sexta-feira, a petista deve fazer uma carta aberta aos senadores tentando criar argumentos e justificativas para que alguns deles que votaram pela admissibilidade de seu impeachment, mudem de opinião, e de lado, é claro.
A presidente afastada aposta nos senadores e partidos políticos já descontentes com o presidente interino Michel Temer, mas ela sabe que qualquer possível “insatisfação” hoje pode não existir mais amanhã. É, tipo, confiar no ovo que ainda não saiu da galinha.
Dilma também sabe que uma coisa é lutar contra o impeachment, outra contra os riscos que as investigações da Lava Jato, que apura o esquema milionário de corrupção na Petrobras, podem atingir a sua campanha de reeleição em 2014. Ou seja, periga a cassação do mandato na Justiça Eleitoral. De todo modo, caso seus planos de vitória não vinguem e o impeachment não seja impedido, de mãos vazias é que a petista não fica. No mínimo, o resultado das doações, via “financiamento coletivo”, será suficiente para lhe manter politicamente por um bom tempo.
Mas, que mal pergunte, quem mesmo fiscaliza esse tal de financiamento coletivo????? Terá a vaquinha virtual de Dilma Rousseff o mesmo DNA da campanha na internet que bancou o pagamento das multas de José Dirceu à Justiça?
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