Um dos favoritos para presidir a Câmara após a renúncia de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o líder do PSD, deputado Rogério Rosso (DF), confirmou nesta segunda-feira (11) que vai disputar a eleição para o comando da Casa.
Rosso explicou que tem o aval da bancada do partido na Câmara e o apoio da família, mas, como preferiu esperar pelas definições das regras da eleição, ainda não registrou oficialmente a sua candidatura.
Até o momento, ele é tido como um dos principais nomes para vencer a eleição, ao lado do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). Rosso é aliado próximo de Eduardo Cunha e um dos parlamentares mais influentes do chamado "Centrão", bloco que reúne os partidos de centro-direita da Casa. Neste ano, o nome de Rosso ganhou peso na Câmara após ele ter presidido a comissão especial do impeachment que analisou o afastamento de Dilma Rousseff.
Outro ponto a favor de Rosso, na visão do governo, é o fato de que ele ele tem “bom trânsito” entre as principais lideranças da Câmara e tem “baixo índice de rejeição”, além de não ter a imagem ligada “aos velhos caciques” do Congresso Nacional. O deputado do PSD chegou a comandar o Distrito Federal, em 2010, em um mandato tampão quando o então governador José Roberto Arruda (PR-DF) foi preso e afastado do Palácio do Buriti.
G1