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Centro de Zoonoses mapeia áreas com possíveis vetores da febre amarela em Maceió

Após a confirmação da morte de um saguim infectado pelo vírus da febre amarela, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Maceió deu início na manhã desta quarta-feira (29) a um trabalho de mapeamento do mosquito transmissor da doença. A ideia é fazer o bloqueio e evitar uma possível proliferação do inseto.

O mapeamento teve início no bairro da Gruta de Lourdes, onde a morte foi registrada, mas deve se estender pelos bairros do Ouro Preto, da Serraria e da Chã da Jaqueira. Devem ser espalhadas armadilhas em áreas de mata com a finalidade de capturar o mosquito e, em seguida, verificar se os insetos estão infectados.

"Inicialmente, nós vamos verificar se há a presença do mosquito infectado nestas áreas e, em seguida, definir a melhor estratégia de bloqueio. O mapeamento é importante porque permite que a gente concentre esforços na área que apresentar o transmissor da doença", explicou Samy Ibrahim, coordenador do CCZ.

Entre as ações que podem ser adotadas, caso se confirme a presença do mosquito, estão o bloqueio do próprio inseto e a imunização da população.

CASO CONFIRMADO

A Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau) confirmou nessa terça-feira a morte de um macaco infectado pelo vírus da febre amarela em uma área de mata de Maceió. O caso, segundo a Sesau, aconteceu no mês de setembro.

O secretário Christian Teixeira informou que vai se reunir com representantes do governo federal esta semana para pedir as medidas profiláticas necessárias para evitar a expansão do vírus para outras áreas de Maceió.

A Sesau informou, no entanto, que não há o registro de casos de febre amarela em humanos no território alagoano e que não há motivo para pânico ou preocupação, visto que "primatas, apesar de contraírem a doença, não transmitem a humanos". 


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