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Equipe do Ministério das Cidades visita hoje áreas castigadas pelas chuvas em AL



Uma equipe do Ministério das Cidades vem a Maceió, ainda na manhã desta quarta-feira (31), para preparar medidas emergenciais em decorrência das fortes chuvas que atingiram a capital e vários municípios do interior do estado. A comitiva deve chegar por volta das 10h40, após confirmação por meio de nota encaminhada à imprensa. 
Segundo informações da assessoria de comunicação, a equipe comandada pelo secretário nacional Luiz Paulo Veloso se desloca para a Grota do Rafael, onde vai analisar os estragos provocados pelas chuvas, e, em seguida, parte para o município de Marechal Deodoro, completamente atingido pelo temporal que atingiu 3.735 moradores. 
Já as 15h, haverá uma reunião com prefeitos na sede da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA). O encontro busca ouvir os gestores sobre as necessidades de cada cidade, bem como preparar medidas emergenciais, de médio e longo prazos, dentro dos programas de políticas públicas do Ministério. 
FORÇA-TAREFA
No início desta manhã, equipes da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros (CB), Polícia Militar (PM) e outros órgãos se concentram no Palácio República dos Palmares, no Centro, para analisar as consequências provocadas pelas chuvas e dar continuidade à força-tarefa iniciada dia 29, objetivando minimizar as perdas de milhares de famílias desalojadas e desabrigadas. 
ESTRAGOS
A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros informaram, nessa terça (30), que o número de pessoas desabrigadas e desalojadas subiu para 24.075. Em Maceió, até o momento, foram registrados sete óbitos. 
No total, 27 municípios sofreram danos em decorrência das chuvas, que provocaram alagamentos, deslizamentos, desabamentos de imóveis, dentre outras ocorrências. Maceió tem 260 pessoas desabrigadas e 3.125 desalojadas. As mortes ocorreram nas Grotas do Pau D'Arco, Chã da Jaqueira e Santo Amaro. 
Já no interior, por exemplo, a cidade de Marechal Deodoro registrou o maior número de pessoas afetadas: 3.735, incluindo as 750 famílias que tiveram de ser realocadas. As áreas mais afetadas pelos alagamentos e o transbordamento da Lagoa Manguaba foram o Centro Histórico, o Barro Vermelho e a Estiva. Cinco postos de saúde da rede de atenção básica foram inundados. 

GazetaWeb.com