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Família fica ferida após celular pegar fogo enquanto carregava na tomada



O vendedor farmacêutico Wiliams da Silva, a esposa dele e o filho de nove anos ficaram feridos, na madrugada da segunda-feira (15), após o celular que estava carregando na tomada elétrica pegar fogo. Wiliams teve queimaduras de 1º e 2º graus, que atingiram 20% do corpo. Por causa do fogo, a família - que reside no complexo habitacional em um casa alugada -, perdeu todos os móveis, eletrodomésticos, equipamentos eletrônicos e outros. 
De acordo com Wiliams, ele colocou o celular da marca Motorola modelo G4 Plus para carregar como fazia todas as noites, em uma tomada próxima ao sofá que havia na sala da residência. Segundo ele, por volta das 4h, a esposa sentiu que algo diferente estava acontecendo, abriu a porta do quarto e viu as chamas tomando todo o local. Desesperada, ela gritou e o vendedor pediu para que buscasse o filho deles que dormia em um quarto ao lado do deles. 
Celular estava carregando em tomada elétrica localizada perto de sofá
FOTO: CORTESIA À GAZETAWEB





















"Assim que ela foi buscar meu filho, corri até a porta para abrir e buscar socorro. Passei no meio das chamas e não sei como consegui, sinceramente. Acredito que foi algo divino porque as chamas eram muito altas e a porta de alumínio estava muito quente. Mesmo assim, passei pela porta e minha família conseguiu sobreviver a esse triste fato", expressou o vendedor.
Ele relatou que assim que conseguiu chegar à porta após retirar a família gritou pelos vizinhos em busca de socorro, ao tempo em que as equipes do Corpo de Bombeiros foram acionadas. Mesmo com a falta de água nas torneiras por causa de um rodízio, os vizinhos combateram as chamas com baldes e água de reservatório.   
Família perdeu todos os móveis, eletrônicos e outros objetos 
FOTO: CORTESIA À GAZETAWEB





















A esposa de Wilimas ficou levemente ferida com uma queimadura na região da testa, já o filho deles teve uma lesão nas costas. Após o controle das chamas, os três foram levados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no Benedito Bentes e, em seguida, para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde receberam atendimento. 


"Graças a Deus as pessoas que até agora apareceram nos ofertaram ajuda, felizmente. Hoje, vou dormir na casa de um parente que colocou a residência à disposição. Já entrei em contato com a fábrica do aparelho e ficaram de prestar assistência à família. Vamos conferir, né?  No mais, acredito, sim, que foi Deus quem nos livrou. Se eu não tivesse tomado essa atitude de correr até a porta, poderíamos estar mortos", comentou. 

GazetaWeb.com