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Temer lamenta mortes e fala em investimentos, mas não anuncia valores



Em visita ao estado de Alagoas no começo da noite deste domingo (28), o presidente Michel Temer (PMDB) lamentou as mortes de quatro pessoas, causadas por deslizamentos de terra em Maceió, e anunciou ajuda para os municípios mais atingidos pelas chuvas. Ele não revelou, entretanto, quanto deve ser liberado para o Estado. Havia expectativa que recursos emergenciais fossem liberado já neste noite. 
"Vão ser liberados recursos. Para isso que estivemos aqui e com o decreto de emergência já estabelecido podemos fazer isso. Os valores não temos ainda. Precisamos verificar quais os danos e o que é preciso fazer", disse, em entrevista coletiva à imprensa, o presidente.
Temer falou aos jornalistas na sede do Exército Brasileiro, no bairro do Farol, onde também participou de uma reunião com o governador Renan Filho (PMDB); o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB); o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM); e alguns prefeitos, entre eles o de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), e o de Rio Largo, Gilberto Golçalves (PP).
Autoridades e agentes envolvidos nos resgates participaram de reunião
FOTO: RICARDO LÊDO / GAZETA DE ALAGO




















O encontro, que também teve a participação de vários ministros, como o alagoano Marx Beltrão (Turismo) e Hélder Barbalho (Integração Nacional), aconteceu a portas fechadas. Logo em seguida, porém, o presidente saiu para um pronunciamento e afirmou que todos estão engajados no apoio e na reconstrução dos locais mais atingidos. A agenda de Temer se dá em meio ao enfraquecimento do seu após denúncias e corrupção e obstrução à Operação Lava Jato. 
"Viemos acompanhados de vários ministros, inclusive o da Integração Nacional. Já têm pessoas do ministério aqui colaborando com Maceió e com todos os municípios atingidos. Vieram conosco, revelando sua solidariedade e empenho de reconstruir o que foi destruído, os presidentes da Câmara dos Deputados e do Congresso Nacional", apontou.
Segundo ele, é preciso trabalhar em duas frentes, o socorro emergencial e as obras preventivas. "Precisamos cumprir a emergência, ou seja, recuperar os danos causados pelas chuvas, e mais adiante, fazer as obras indispensáveis, que sejam preventivas. Temos que proteger as encostas para que não haja deslizamentos".


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