"O clamor por justiça que hoje se ouve em todos os cantos do país não será ignorado em qualquer decisão desta Casa. As vozes dos que nos antecederam e que velaram pela aplicação do direito com o vigor de sua toga e o brilho de seu talento, não deixam de ecoar em nossos corações. Não seremos ausentes aos que de nós esperam a atuação rigorosa para manter sua esperança de justiça. Não seremos avaros em nossa ação para garantir a efetividade da justiça", afirmou.
"Pelo que foi feito por este tribunal, mas em especial pelo muito a que fazer para a paz nas relações humanas, plurais e democráticas no Brasil, haveremos de persistir em nossas funções, com o desvelo dos que vieram antes e com o compromisso pelos que vierem depois de nós", completou em seguida.
A ministra agradeceu aos demais ministros por terem a "ajudado tanto num semestre tão difícil".
"A vossas excelências, o meu agradecimento pessoal, especial pelos trabalhos intensos, pelas sessões extras, além das muitas regulares que foram realizadas nesse semestre. Desejo a cada um dos senhores excelente período de recesso e tranquilo regresso aos trabalhos externos, porque internamente continuamos na labuta como se sabe. Muitíssimo obrigada a cada um dos senhores por terem me ajudado tanto num semestre tão difícil para mim", concluiu.
A Corte realizou a última sessão antes do recesso, que começa neste sábado (1º). Até o fim de julho, Cármen assumirá o plantão, decidindo sobre questões urgentes que chegarem ao tribunal, como pedidos de liberdade ou mandados de segurança, ações que visam garantir, com rapidez, direitos líquidos e certos. Em geral, pedidos do tipo são feitos por parlamentares em disputas sem solução na Câmara e no Senado.
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