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Doar órgãos é continuar contribuindo com sociedade após a morte, diz médico José Osmar Medina Pestana

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Ser doador de órgãos é uma forma de continuar contribuindo com a sociedade após a morte, diz o médico nefrologista José Osmar Medina Pestana, do Hospital do Rim.

Para garantir que essa intenção se concretize, segundo ele, é importante comunicar a família sobre o desejo. Isso porque é a família quem será consultada e terá o papel de autorizar a doação dos órgãos em caso de morte encefálica.

"A maioria das pessoas não sabe exatamente como pode ser um doador de órgãos após a morte. Sempre que avisar a família - 'quando morrer, quero ser doador de órgãos' - a família entende esse como seu último desejo e vai autorizar", diz Medina. Veja quais são as etapas da doação de órgãos:

Diagnóstico de morte encefálica

A morte encefálica é um quadro irreversível que pode ser confirmado por diversos testes. Apesar da falência do cérebro, o coração continua batendo e a irrigação sanguínea mantém os órgãos próprios para a doação. A circulação é mantida artificialmente até que a família anuncie sua decisão sobre a doação.

Autorização da família

Os familiares são consultados sobre a doação. Caso autorizarem, assinam um termo que permite a realização da cirurgia. Ainda que o doador tenha deixado uma mensagem por escrito sobre sua intenção de doar órgãos, a decisão da família é preponderante.

Entrevista da família

A família é entrevistada sobre o histórico clínico do doador para verificar se ele pode ter doenças que serão transmitidas ao receptor.

Retirada dos órgãos

Um mesmo doador pode doar vários órgãos e beneficiar mais de uma pessoas. Depois da retirada, começa uma corrida para transportar os órgãos para o local onde estão os receptores. Caso o receptor esteja em outro estado, o Ministério da Saúde permite o transporte aéreo.


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