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Governo federal quer ofertar linha de crédito para vítimas das chuvas

Os representantes do Ministério das Cidades que se reuniram, nesta quarta-feira (31), em Maceió, com os prefeitos e representantes dos municípios atingidos pelas chuvas, anunciaram que as vítimas que recebem até três salários mínimos terão acesso a uma linha de crédito especial por meio do programa "Cartão Reforma". O encontro aconteceu na sede da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA). Os representantes do Governo Federal querem saber a realidade de cada município atingido pelas cheias deste mês de maio para, diante das informações, ofertar à população o programa social mais adequado à realidade.

De acordo com o Diretor de Habitação do Ministério das Cidades, Álvaro Lourenço, o ministro Bruno Araújo determinou que o corpo técnico da pasta fique à disposição das vítimas para atender aos pleitos considerados urgentes. Estima-se que mais de 30 mil pessoas estejam desabrigadas e/ou desalojadas em Alagoas, em razão das fortes chuvas.

"Neste momento, estamos na fase de diagnóstico da realidade enfrentada pelos municípios. Precisamos, portanto, saber o que cada cidade precisa, para que o governo possa escolher o programa que se enquadra em cada contexto social. É possível até que as ações sejam rapidamente desburocratizadas", expôs ele. 

Na tarde desta quarta, os representantes do governo federal ouviram dos gestores das cidades atingidas os principais pleitos de cada município. No encontro, o diretor de Habitação do Ministério das Cidades reforçou que somente após tal diagnóstico é que o governo federal poderá definir quantas casas serão construídas e o quanto, em valores, será investido pelo governo nos municípios. 

"O ministério vai fazer uma seleção dos projetos a serem apresentados por cada estado, que irá dispor de R$ 2,6 bilhões para a execução de obras de saneamento em todo o Brasil. E diante do que aconteceu em Alagoas, já estudamos uma forma de destinar, prioritariamente, parte destes recursos para as áreas atingidas aqui no estado", colocou. 

Durante o encontro, o secretário de educação de Marechal Deodoro, Marcelo Beltrão, por sua vez, questionou a comitiva acerca da importância de as obras das escolas afetadas naquele município acontecerem de forma célere. Segundo ele, o ano letivo pode atrasar devido às enchentes. "Uma solução precisa ser encontrada o quanto antes", alertou. 


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