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Palocci é condenado a 12 anos de reclusão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro na Lava Jato

Ex-ministro Antonio Palocci foi preso em setembro de 2017 pela Operação Lava Jato (Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters)

O juiz federal Sérgio Moro – responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância – condenou o ex-ministro Antonio Palocci as 12 anos e 2 meses de reclusão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

A sentença é desta segunda-feira (26).

O ex-ministro foi preso na 35ª fase da operação, batizada de Omertà e deflagrada no dia 26 de setembro de 2016. Atualmente, está detido no Paraná.

Reús

Além de Palocci, o ex-assessor dele, Branislav Kontic, o empresário Marcelo Odebrecht e outros 11 eram réus nesta ação penal. Eles respondiam por crimes como corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O processo

O processo apurava se Palocci recebeu propina para atuar em favor do Grupo Odebrecht, entre 2006 e 2013, interferindo em decisões tomadas pelo governo federal.

Palocci é acusado de intermediar propinas pagas pela Odebrecht ao Partido dos Trabalhadores (PT). Ex-executivos da empreiteira afirmaram que o codinome "Italiano", que aparece em uma planilha ao lado de valores, fazia referência a Palocci. Ele nega ser o "Italiano".

Veja a lista completa dos réus e dos crimes:

Antonio Palocci - corrupção passiva e lavagem de dinheiro;

Branislav Kontic - corrupção passiva e lavagem de dinheiro;

Marcelo Odebrecht - corrupção ativa e lavagem de dinheiro;

Fernando Migliaccio da Silva - lavagem de dinheiro;

Hilberto Mascarenhas Alves da Silva Filho - lavagem de dinheiro;

Luiz Eduardo da Rocha - lavagem de dinheiro;

Olivio Rodrigues Junior - lavagem de dinheiro;

Marcelo Rodrigues - lavagem de dinheiro;

Mônica Moura - lavagem de dinheiro e corrupção passiva;

João Santana - lavagem de dinheiro e corrupção passiva;

João Vaccari Neto - corrupção passiva;

João Ferraz - corrupção passiva;

Eduardo Musa - corrupção passiva;

Renato Duque - corrupção passiva.

Alegações finais

Nas alegações finais, a defesa de Palocci apontou inconsistências nas delações de ex-executivos da Odebrecht e pediu a absolvição do ex-ministro.


G1