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Moro marca para 13 de setembro interrogatório de Lula em nova ação

O juiz Sérgio Moro marcou para 13 de setembro o interrogatório do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a acusação de ter recebido propina da Odebrecht por meio de um apartamento e de um terreno para a construção de uma sede do Instituto Lula, uma obra que acabou não sendo feita. Para evitar gastos com segurança, o juiz Moro quer a audiência por vídeoconferência.

A BrasilPrev bloqueou dois planos de aposentadoria privada do ex-presidente, no valor de R$ 9 milhões. Outros bens de Lula foram bloqueados para garantir o pagamento de parte dos R$ 16 milhões de danos que os três condenados no caso do tríplex do Guarujá causaram na Petrobras.

O que dizem os citados

A defesa do ex-presidente entrou com um recurso contra o bloqueio, que considerou ilegal e abusivo; os advogados dizem que o Ministério Público Federal não fez a prova efetiva de dilapidação patrimonial; que o juiz aceitou o pedido, mais uma vez, recorrendo a mera cogitação; e que a decisão retira de Lula a disponibilidade de todos os seus bens e valores, prejudicando a subsistência dele e de familiares.

Simpatizantes do PT organizaram atos de apoio ao ex-presidente Lula em São Paulo e em algumas outras capitais. Eles protestaram contra a sentença do juiz Sério Moro, que condenou Lula a nove anos e meio de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Os protestos também foram contra o presidente Temer e a reforma trabalhista.


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