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Exército conscientiza prefeitos sobre juntas de serviço militar

O Exército Brasileiro esteve na Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) para conscientizar os prefeitos com relação às juntas de serviço militar. Ao todo, são 103 delas no Estado, sendo duas em Maceió, e manter a estrutura funcionando é responsabilidade dos gestores municipais. 

Segundo o chefe da 20ª Circunscrição do Serviço Militar, coronel Frederico Bonfim, cabe aos prefeitos nomear secretários para as juntas e providenciar a parte estrutural. "O secretário faz a questão operacional. É um funcionário da prefeitura que é nomeado para isso e faz atualização de dados, entre outros". 

Ele acrescenta que, com parte dos serviços migrando para a internet, a responsabilidade dos municípios é maior. "Sabemos que uma faixa da população ainda não tem acesso à internet e, para que eles não tenham que se deslocar para outro local, eles vão direto na junta. Viemos pedir para que os prefeitos deem atenção a isso", disse.

O coronel aponta ainda que as juntas são essenciais, já que, sem a documentação militar, há uma série de sanções. "Uma vez que o cidadão não tenha certificado de quitação, fica privado de uma série de documentos, como título de eleitor, passaporte. É uma condição obrigatória para os homens e precisamos desse apoio das prefeituras".

Além de esclarecimentos quanto às juntas e da nomeação dos gestores como presidentes das entidades, o chefe da 20ª Circunscrição também apresentou a nova sistemática do Exército Brasileiro, que está em processo de digitalização de alguns dos seus serviços. Alistamento e consulta de situação estão entre eles. 

"Antigamente o cidadão se apresentava cinco vezes quando fazia 18 anos. Com isso, ele deixa de trabalhar, perde um dia de trabalho. Visando melhorar essa situação virtualizamos muita coisa. Os certificados que antes eram emitidos pessoalmente agora podem ser feitos pela internet", expôs o coronel Frederico Bonfim.

Com as mudanças, alguns postos serão fechados, como a própria Circunscrição do Serviço Militar. O efetivo será transferido para a área operacional. "Ali funcionará um posto de recrutamento e mobilização para algumas funções que não podem ser feitas online", afirmou. 


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