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Mais três editais de concursos devem ser publicados neste ano, diz Renan Filho

O governador do estado, Renan Filho (PMDB), anunciou à imprensa, durante visita na manhã desta quinta-feira (3), à Grota das Piabas, no bairro do Jacintinho, que estão previstos, para este ano, mais três concursos públicos, sendo um para a Controladoria Geral do Estado (CGE) e os demais para as Secretarias da Fazenda e da Educação. 

Segundo Renan, a previsão é de que, até dezembro, o Estado publique o edital dos três certames para preenchimento de cargos. 

"Até o final do ano, espero publicar esses outros concursos, e isso é uma demonstração de que o governo está organizado financeiramente e saudável fiscalmente para cumprir seu papel", informou o governador, acrescentando que o concurso da Educação pretende selecionar professores das escolas em tempo integral. 

A respeito da Polícia Militar (PM), Renan Filho disse que o concurso - cujo edital foi publicado nesta semana e oferta 1.150 vagas - abre um novo ciclo, com a contratação de mais policiais. "Vamos selecionar os melhores. Será um concurso ágil, célere e transparente, escolhendo os mais capacitados para que a gente, a cada dia, otimize a qualidade do serviço público. Queria desejar a todos muita sorte".

PROGRAMA DAS GROTAS

Renan Filho e o Secretário de Transportes e Desenvolvimento Urbano, Mozart Amaral, estiveram na Grota das Piabas, que foi incluída no Programa Vida Nova nas Grotas, cujo objetivo é contemplar 76 existentes na capital. Até o momento, 24 foram revitalizadas, promovendo, assim, o desenvolvimento urbano e a qualidade de vida dos moradores. 

"Isso é importante, porque o cidadão que mora na grota se sente incluído na vida da cidade. O poder público não tinha esse olhar tão próximo, e sentimos, no dia a dia, que a autoestima das pessoas está elevada. Além das obras físicas, temos, também, os serviços de várias secretarias. O Estado está chegando", pontuou Renan. 

O governador explicou, ainda, que as obras do Vida Nova nas grotas vão ter a parceria da Organização das Nações Unidas (ONU). "Isso vai ser um fato histórico. São trabalhos em que a gente atua em todas as vertentes, colaborando com o cidadão que mais precisa. Observamos que a vida das pessoas é muito difícil nessas regiões e esses investimentos são de verdade, melhoram a vida delas. Por isso, o programa recebeu a atenção da ONU e está sendo relacionado entre os mais importantes do país".

MUDANÇA EM SECRETARIA

Questionado sobre a mudança na Secretaria de Ciência e Tecnologia (Secti), o chefe do Executivo disse que Regis Cavalcante deve continuar o bom trabalho realizado por Pablo Viana. 

"O secretário Pablo Viana deixa a pasta depois de dois anos e meio de um grande trabalho. Ele é professor da área de Informática da Ufal [Universidade Federal de Alagoas], tem um grande currículo e fez um grande trabalho na secretaria. Ele avançou com a construção do Polo de Ciência e Tecnologia, deu bom uso aos centros de desenvolvimento tecnológico de Arapiraca e Batalha, fez uma grande interlocução com a academia. Agora, a secretaria também, vai ser ocupada por um professor da Ufal", ressaltou Renan. 

Ainda segundo ele, a ida de Regis para a pasta fortalece a aliança com o PPS. "Ele já foi deputado federal, é um dos principais dirigentes nacionais do partido, que vem somar com a nossa aliança para que, a cada dia, tenhamos mais densidade política para fazer o governo que o alagoano aguardava há muito tempo", externou. 

DENÚNCIA CONTRA TEMER

Acerca do arquivamento da denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB), o governador comentou que "evita se meter em polêmicas nacionais", mas opinou que o cidadão está "contando nos dedos os dias para que esse governo acabe". 

"Sou governador de Alagoas e evito entrar em polêmica nacional, porque somos um estado pequeno. Fico tentando não trazer a agência dos problemas da presidência da República para o estado. Mas é importante que as soluções políticas venham para tirar o Brasil da crise. O cidadão brasileiro está doido que chegue logo 31 de dezembro de 2018, para ver que se, com um novo presidente, saímos dessa crise. Acho que o Brasil precisa passar por reformas, mas elas têm que levar em consideração as necessidades dos mais pobres e as especificidades de cada região. Não dá para achar que, de uma hora para outra, vai resolver todos os problemas do país, sobretudo, colocando a conta em quem mais precisa. A análise que faço é que o resultado que se deu lá é porque estamos sem alternativa", completou Renan Filho. 


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