O motivo, de acordo com a Confederação Nacional de Municípios (CNM), é a suspensão de repasses dos recursos que são realizados pelo governo federal.
Segundo o estudo do órgão, em todo o país, os municípios têm direito a receber verbas no valor de R$ 32 bilhões, mas somente R$ 7,3 foram pagos até o momento, o que equivale a 25% da verba. Com isso, 11,2 mil obras não foram iniciadas e 8,2 mil estão paralisadas em todo o país.
Para a CNM, levando em consideração que já está no segundo semestre de 2017, parte das execuções está extremamente atrasada. O presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), Hugo Wanderley, acredita que há risco de que os prefeitos sofram com um calote de 9.492 obras em todo o país. Isto porque, segundo ele, os gestores municipais acabam por custear obras que não são de suas responsabilidades e sim da União.
Estas obras, por exemplo, são classificadas pela União como Restos a Pagar Não Processados, cujos empenhos, correm riscos de serem cancelados.
GazetaWeb.com