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Anvisa registra dois medicamentos contra a hepatite C

Zepatier é um dos medicamentos aprovados pela agência (Foto: Divulgação)

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou dois novos medicamentos contra a hepatite C: zepatier e harvoni. Ambos integram a nova geração de drogas que bloqueia a replicação do vírus no organismo e possibilita a cura em taxas superiores a 90%.

Antes da nova geração, pacientes usavam o interferon. O medicamento atuava contra a doença via fortalecimento do sistema imunológico, mas com mais efeitos colaterais que as drogas atuais (anemia, cansaço, depressão, etc) e menor taxa de cura.

Sobre a hepatite C

Transmitida por contato direto com o sangue, a hepatite C leva à inflamação do fígado. Na maioria das vezes, não é possível perceber sintomas muito claros: eles se assemelham ao de uma gripe.

A maior parte dos infectados só vai saber que tem a doença em exames de rotina ou quando já desenvolveram cirrose ou câncer de fígado.

Hoje, quando diagnosticada precocemente, a taxa de cura é de acima de 90%. Evitar compartilhar lâminas, alicates e agulhas é uma das formas de prevenção.

Fonte: Sociedade Brasileira de Hepatologia e Fiocruz

O zepatier é a junção de dois outros princípios ativos: o elbasvir e a grazoprevir. Já o harvoni, é a combinação de ledispavir com sofosbuvir. As drogas funcionam contra os quatro genotipos do vírus.

A Anvisa aprovou os medicamentos em solicitação a um pedido do Ministério da Saúde, que solicitou prioridade ao registro de drogas contra a doença.

Este ano, o governo brasileiro estabeleceu o compromisso de eliminar a hepatite C do Brasil até 2030 com a Organização Mundial da Saúde.

Segunda a Anvisa, a hepatite C afeta de 80 a 150 milhões de indivíduos em todo o mundo e a doença é uma das principais causas de transplante de fígado. Hoje, estima-se que entre 1,4 e 1,7 millhão de brasileiros conviva com a condição.

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