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Com anúncio da pré-candidatura de Fernando Collor a Presidência da República, ex-prefeita sertaneja poderá assumir o senado


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Fonte: Minuto Sertão

Com o anúncio da pré-candidatura do Senador Fernando Collor (PTC) a Presidência da Republica nas eleições deste ano, o cenário da disputa presidêncial muda. O Senador anunciou na manhã desta sexta-feira (19) na segunda maior cidade do estado, Arapiraca, no Agreste de Alagoas, ladeado da ex-prefeita do município, Célia Rocha (PTC) no comitê do partido que disputará como candidato a presidente. 
Collor durante entrevista a imprensa afirmou ter colocado seu nome a disposição do partido para disputar como candidato a presidente. Em Alagoas, o partido do senador, PTC, é presidido pela ex-prefeita de Arapiraca Célia Rocha que disputará como candidata a deputada estadual. 
Caso se confirme durante convenção do partido, Fernando Collor terá que se afastar do cargo de senador no mês de abril assumindo o posto em seu lugar a ex-prefeita de Santana do Ipanema, Sertão de Alagoas, Dr Renilde Bulhões, que é a primiera suplente do senador. A médica foi prefeita por dois mandatos consecutivos. Atualmente seu esposo que também já foi pefeito do município é prefeito pelo terceiro mandato, o conselheiro aposentado do TC/AL, Isnaldo Bulhões (PMDB) que é irmão do ex-governador de Alagoas, Geraldo Bulhões. O casal possui ainda um filho que é deputado estadual, Isnaldo Bulhões Júnior (PMDB).
Assumindo o mandato temporiariamente ou em definitivo caso Collor seja reconduzido a presidência, Dr Renilde será a terceira mulher alagoana a assumir a vaga de senadora. Antes ocuparam o cargo Heloísa Helena e Ada Melo, suplente de Collor em seu primeiro mandato. 
Apelidado de 'caçador de marajás', Collor venceu em 1989 a primeira eleição direta após a redemocratização do País, derrotando vários candidatos, entre eles Leonel Brizola (PDT), Ulysses Guimarães (PMDB) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com quem disputou o segundo turno. Ele comandou o país entre 1990 e 1992, quando renunciou à Presidência em 29 de dezembro, antes mesmo que o processo de impeachment fosse aprovado. Depois, o Congresso Nacional julgou Collor culpado pelo crime de responsabilidade e cassou seus direitos políticos, tornando-o inelegível durante oito anos. Tentou concorrer à Prefeitura de São Paulo em 2000, mas foi impedido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Em 2002, Collor disputou o governo do Estado de Alagoas e foi derrotado pelo então governador Ronaldo Lessa. Em 2006, foi eleito senador do Estado e, em 2010, tentou novamente ser eleito governador e perdeu a eleição para Teotônio Vilela Filho (PSDB). Foi reeleito senador por Alagoas em 2014, com 55,69% dos votos válidos.