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‘Barril de pólvora’, Batalha aparece como maior tentáculo da Sururugate



A operação policial de hoje demonstra que a Batalha é um dos maiores tentáculos do suposto esquema de desvio de recursos da Assembleia via folha de pessoal, investigado pela PF.

É lembrar que desde março do ano passado, a Polícia Federal vem averiguando a existência de servidores fantasmas e laranjas na Casa de Tavares Bastos, na operação batizada de Surugate.

Já nessa primeira fase, aparece pelo menos um caso ligado a Batalha, de uma “servidora” beneficiária do Bolsa Família, cujo nome constava na folha de pessoal da Assembleia.

Ouvida pela PF, ainda no ano passado, a mulher, jovem e humilde, demonstrou total desconhecimento da sua “situação funcional”.

Já em 2018, após das mortes dos vereadores Neguinho Boiadeiro e Tony Pretinho, surgiram novas denúncias, envolvendo principalmente pessoas ligadas à família Dantas – do presidente da Assembleia.

A lembrar: inicialmente a relação de supostos “laranjas” foi divulgada em vídeo de Baixinho Boiadeiro – foragido da Justiça, sob a acusação de ter matado o vereador Tony Pretinho. Posteriormente, ele encaminhou a denúncia, formalmente à Polícia Federal.

No mês passado, pelo menos oito pessoas foram ouvidas pela PF, com base nesta denúncia – seis delas de uma mesma família com atuação política em Batalha.

O detalhe é: a Operação Malacafa, a de hoje – segundo a própria PF –, cumpriu 14 mandados de busca e apreensão, envolvendo outros personagens, que não os já denunciados por Baixinho Boiadeiro.

A suposta fraude na Assembleia, como disse o inquérito da Polícia Civil – citando Teobaldo Cavalcanti Lins Neto, irmão da prefeita Marina Dantas, de Batalha -, pode ter relação com os crimes no município.

A arma encontrada hoje, calibre doze, com o número raspado, é uma demonstração que a Região continua “um barril de pólvora”, na observação de uma autoridade policial ao blog.

Fonte: Ricardo Mota - TNH1