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Ex-ministro alagoano está cotado para ser o vice de Alckmin

Sem Josué Gomes – o filho de José Alencar –, o ex-ministro da Ciência e Tecnologia, da Defesa e da Articulação Política e dos Esportes, Aldo Rebelo aparece como favorito para uma banda do Centrão a ser o vice de Geraldo Alckmin.

Agora no Solidariedade, Aldo Rebelo, alagoano de Viçosa, onde mantém uma pequena propriedade, tem um currículo raro: começou na atividade política como presidente da UNE, foi vereador em São Paulo, várias vezes deputado federal e presidente da Câmara Federal – sempre pelo PC do B, partido que ajudou a crescer em Alagoas, antes que a legenda praticamente sumisse aqui no estado.

É inegável a sua habilidade política, tanto que chegou ao Ministério de Lula e de Dilma em momentos de dificuldades para o Palácio do Planalto – para apagar incêndios.

Do ano passado para cá, no entanto, deu uma guinada político-partidária que seus conterrâneos e contemporâneos têm dificuldades de entender e explicar.

Saiu do PC do B e se filiou ao PSB, onde já mantinha ligações políticas com o agora governador de São Paulo Márcio França. Também pretendia ser candidato a presidente pela legenda socialista, o que se inviabilizou com o ingresso de Joaquim Barbosa no partido.

Filiou-se então ao Solidariedade, pelo qual é apresentado como potencial candidato a vice do tucano Alckmin – e com o apoio do DEM, de Rodrigo Maia e Mendonça Filho, que já se pronunciaram em favor do nome do alagoano.

Talvez seja o caso, ele levou a sério a afirmação de que todos os partidos são iguais – o que muda são os números e numerários.

Por: Ricardo Mota