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Perda de memória, queda de cabelo e pressão alta: alagoanos relatam sequelas pós-covid

 Você deve conhecer alguém que teve alguma sequela -- seja ela de cunho físico ou emocional -- em decorrência da covid-19. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Observatório Europeu de Sistemas e Políticas de Saúde, a cada dez pessoas infectadas pelo SARS-CoV-2, uma sofre com problemas de saúde que persistem por até 12 semanas. No entanto, em alguns casos as sequelas podem se manter mesmo após o período de recuperação.

Ao Cada Minuto, dois alagoanos que se contaminaram com a Covid-19 relataram o aparecimento de sequelas após a infecção e como estão enfrentando o processo de recuperação.

“A sequela está interferindo muito no meu dia a dia”, disse a gerente Gerlanne Costa, de 42 anos, que se contaminou com a Covid-19 em outubro de 2020. 

Ela conta que o seu caso não foi considerado tão forte. Mas ela teve cansaço e tosse seca. Gerlanne fez o isolamento e usou todos os remédios passados pelo médico.

A gerente relata que sofre com pressão alta em decorrência do coronavírus, mesmo após quase um ano de recuperação. “Antes de ter pego Covid minha pressão sempre foi normal, 10 por 8, e após ter pego minha pressão nunca mais ficou normal e sempre aumenta, já chegou a 16 por 12”, disse.

Ela afirmou que a sequela está interferindo em seu cotidiano, já que além da necessidade de comprar um aparelho para verificar a pressão constantemente, também é preciso ter cuidados extras que antes não eram necessários, como o uso de remédios.

“Hoje nasci de novo”

Um homem que não quis ser identificado contou que após a covid teve perda de memória e queda de cabelo.

“A perda de memória é momentânea, porém, às vezes, acabo esquecendo de coisas simples ao qual eu lembraria sempre. Como por exemplo, a senha do meu celular, o que comi no café da manhã ou até o dia da semana. Isso pode ser um pouco prejudicial e atrapalhar um pouco minha rotina. Isso pode se tornar um problema na saúde mental se continuar com muita frequência”, reforçou.

Ele conta que teve 30% do pulmão comprometido, várias alterações nos exames de sangue e precisou fazer a medição com o oxímetro várias vezes ao dia para saber a situação do nível de oxigenação no sangue.

 “Fiquei 21 dias em isolamento, foram os piores dias que já passei, mas consegui me recuperar depois de tantos dias com sintomas. Hoje posso dizer que nasci de novo!”, comemora.

Durante o processo, o homem não precisou ficar internado, todo o tratamento foi feito em casa, mas os dias passaram e os remédios receitados pelos médicos não estavam resolvendo as dores. 

“Foram 10 dias de febre e dores insuportáveis, fiz uma consulta já com oito dias de sintomas e medicações sem melhora, e o médico me passou vários exames, tomografia e também outra medicação que fez os sintomas desaparecessem a partir do décimo dia”.

Um dos tratamentos para quem ficou com sequelas é a Ozonioterapia que é utilizada há mais de 130 anos como uma forma segura de tratamento complementar para os mais diversos tipos de doenças. 

Durante o uso, o ozônio medicinal é aplicado em seres humanos e, nestes tempos de pandemia, tem obtido excelentes resultados no cuidado com as sequelas de pacientes que tiveram Covid-19.

Segundo a fisioterapeuta e especialista em Ozonioterapia, Jaqueline Galvão, desde sintomas mais comuns, como alterações no olfato e paladar até limitações de mobilidade, cansaço sem esforço significativo, dificuldade para respirar e perda de sensibilidade nas extremidades do corpo, desorientação psicológica, confusão mental, má circulação sanguínea, inchaço nos pés e mãos, além de escaras (feridas em função dos longos períodos deitado na mesma posição durante a internação) têm sido relatadas por pacientes no pós-Covid.

“A ozonioterapia é um importante recurso para lidar com as consequências da infecção pelo coronavírus, que vão muito além dos danos respiratórios, atingindo diversos órgãos e funções do organismo e causando problemas vasculares, cardiovasculares, insuficiência renal e comprometimento da coagulabilidade do sangue, que, por sua vez, levam a quadros de embolia e trombose. Sem esquecer dos problemas neurológicos, que em casos mais severos podem desencadear em patologias como a encefalite”, destaca a especialista.

Fonte: Cada Minuto*Estagiária sob supervisão da editoria



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