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SIMULAÇÃO DE ASSALTO À INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS MOBILIZA MAIS DE 200 INTEGRANTES DAS FORÇAS POLICIAIS NO AGREST

 

 Ascom SSP


Paula Berle

Cidades tomadas por criminosos armados, explosões, tiros e vítimas transportadas sobre capôs de carros. Todas essas cenas, comuns durante assaltos à instituições financeiras, fizeram parte da simulação do Plano de Defesa realizado pela Secretaria de Estado da Segurança Pública de Alagoas (SSP), nos municípios de Arapiraca e Palmeira dos Índios, durante a madrugada desta sexta-feira (25). 

Na ação, que durou cerca de 3 horas e reuniu mais de 200 policiais militares e civis, peritos e bombeiros militares, a população das cidades pôde acompanhar cenas dignas de filmes de ação. No roteiro da simulação, baseada na atuação criminosa conhecida como “Novo Cangaço”, os bandidos simularam um ataque, por volta das 22h, na Caixa Econômica Federal, localizada na R. Major Cícero de Góis Monteiro, no centro Palmeira dos Índios. 

Após esse primeiro atentado, realizado para tentar atrair a atenção das forças de segurança que atuam na região, o bando seguiu para a Caixa Econômica Federal da Avenida Rio Branco, em frente a Praça Marques da Silva, em Arapiraca. 

Na cidade, os criminosos fortemente armados colocaram em prática as táticas adotadas no domínio de cidades. Ao mesmo tempo, as forças de segurança aplicavam a metodologia de atuação prevista no Plano de Defesa, desenvolvido durante o  2° Simpósio Técnico para Análise de Cenários.

A simulação teve continuidade com a chegada do esquadrão antibombas, do BOPE, e do Instituto de Criminalística, da Perícia Oficial de Alagoas. Neste momento, as equipes recolheram vestígios e outras informações necessárias para auxiliar nas investigações. Os militares do BOPE simularam a desativação do artefato explosivo que foi deixado dentro da agência pelos criminosos. 

O simulado prosseguiu com a fuga dos assaltantes, que levaram reféns. O exercício  teve outro ponto alto durante a interceptação dos criminosos em uma estrada vicinal na zona rural de Arapiraca, onde o Centro de Gerenciamento de Crises, com apoio de equipes do Tático Integrado de Grupos de Resgates Especiais (TIGRE), da Polícia Civil, e do BOPE, negociou a liberação dos reféns e a prisão dos assaltantes. 

Segundo o Capitão Diego, do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), instrutores da Polícia Militar do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e da Polícia Federal vieram trazer a experiência vivida em seus estados e explicou que esse tipo de treinamento, inédito em Alagoas, é essencial na manutenção da segurança da população. 

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